Série: Ok, também te amo. Capitulo 4: Segue o baile.
Já se passaram quase duas semanas e ele não me ligou, não apareceu por aqui e a gente sequer conversou pra tentar resolver as coisas, pra amenizar um pouco toda a confusão e quem sabe, seguir sem tanto rancor, sabe? Eu sei que não devia, mas não consegui resistir a saudade e fui no perfil dele.
Meus amigos sempre dizem: quem procura, acha.
E eu achei. Me deparei com uma foto do Rodrigo numa festa com alguns amigos, aparentemente feliz e abraçado com uma menina que eu nunca tinha visto na vida. Senti uma leve pontada no peito, mas continuei. Fui ler os comentários e lá estavam, os dois, trocando mensagens. Lá estava o Rodrigo usando as mesmas palavras que ele usava comigo pra tentar me convencer de que ele realmente me amava, falando da mesma maneira que fala comigo com outra pessoa. Doeu pra caralho. Em menos de duas semanas você ver que alguém que você amou pra caramba e que dizia te amar, amando um outra pessoa, assim tão rápido. Chorei pra caramba, mas depois só consegui ter pena da menina, porque possivelmente ela também estaria sendo enganada por ele.
Eu tinha que superar, precisava seguir em frente. Eu sabia que não iria ser fácil esquecer alguém que você ama, nunca é. Mas quando você ama alguém, você precisa colocar as coisas na balança também, ser sincera consigo mesma e tentar entender se realmente vale a pena tentar outra vez, insistir em algo assim. Eu coloquei as coisas na balança, e esse amor tinha se tornado um peso pra mim, sabe? Deveria ser leve, deveria fazer bem, deveria ser o motivo pelos meus sorrisos e não a razão das minhas lágrimas.
Era uma sexta-feira e o relógio marcava 22h, quando decidi parar de lamentar as coisas e finalmente sair de casa, dar um passo a frente e ir até um bar que costumávamos ir em alguns finais de semana. Eu precisava beber, precisava encontrar alguns amigos, conversar sobre o nosso fim e sei lá, quem sabe rir um pouco de tudo isso, quem sabe encontrar um motivo pra achar graça no meio de toda a falta que eu ainda sentia dele.
Meus amigos sempre dizem: quem procura, acha.
E eu achei. Me deparei com uma foto do Rodrigo numa festa com alguns amigos, aparentemente feliz e abraçado com uma menina que eu nunca tinha visto na vida. Senti uma leve pontada no peito, mas continuei. Fui ler os comentários e lá estavam, os dois, trocando mensagens. Lá estava o Rodrigo usando as mesmas palavras que ele usava comigo pra tentar me convencer de que ele realmente me amava, falando da mesma maneira que fala comigo com outra pessoa. Doeu pra caralho. Em menos de duas semanas você ver que alguém que você amou pra caramba e que dizia te amar, amando um outra pessoa, assim tão rápido. Chorei pra caramba, mas depois só consegui ter pena da menina, porque possivelmente ela também estaria sendo enganada por ele.
Eu tinha que superar, precisava seguir em frente. Eu sabia que não iria ser fácil esquecer alguém que você ama, nunca é. Mas quando você ama alguém, você precisa colocar as coisas na balança também, ser sincera consigo mesma e tentar entender se realmente vale a pena tentar outra vez, insistir em algo assim. Eu coloquei as coisas na balança, e esse amor tinha se tornado um peso pra mim, sabe? Deveria ser leve, deveria fazer bem, deveria ser o motivo pelos meus sorrisos e não a razão das minhas lágrimas.
Era uma sexta-feira e o relógio marcava 22h, quando decidi parar de lamentar as coisas e finalmente sair de casa, dar um passo a frente e ir até um bar que costumávamos ir em alguns finais de semana. Eu precisava beber, precisava encontrar alguns amigos, conversar sobre o nosso fim e sei lá, quem sabe rir um pouco de tudo isso, quem sabe encontrar um motivo pra achar graça no meio de toda a falta que eu ainda sentia dele.
Quando pensei que já tinha superado. Ouço aquela voz no fundo da pista de dança. O som alto, pessoas esbarrando uma nas outras, pensei que era coisa da minha cabeça ter ouvido alguém chamar por mim. Foi quando alguém me tocou me perguntando:
Fazendo o quê por aqui? A voz era do Rodrigo. Me virei e pude confirmar que era mesmo o bundão. Confesso que ter visto ele mexeu um pouco comigo, minhas pernas perderam o equilíbrio, o coração acelerou, o estômago marcou uns dois graus negativos. Mas não desmoronei.
- Vim viver, sorrir, conversar, sair um pou...
Ele me interrompeu: - Isso é bom.
O assunto acabou aí. Tínhamos muito pra falar um ao outro, mas não falamos. Não sei se isso foi bom ou se foi péssimo. Às vezes a gente tem tantas coisas pra falar pra alguém e acabamos perdendo a oportunidade de dizer tudo que queríamos por puro orgulho, mas por outro lado, às vezes é melhor se calar e fingir demência que tentar desabafar com alguém e ver esse alguém virar as costas e ignorar os seus sentimentos. Pensei: Foda-se, ele não precisa saber que sinto falta dele. Segue o baile.
Fazendo o quê por aqui? A voz era do Rodrigo. Me virei e pude confirmar que era mesmo o bundão. Confesso que ter visto ele mexeu um pouco comigo, minhas pernas perderam o equilíbrio, o coração acelerou, o estômago marcou uns dois graus negativos. Mas não desmoronei.
- Vim viver, sorrir, conversar, sair um pou...
Ele me interrompeu: - Isso é bom.
O assunto acabou aí. Tínhamos muito pra falar um ao outro, mas não falamos. Não sei se isso foi bom ou se foi péssimo. Às vezes a gente tem tantas coisas pra falar pra alguém e acabamos perdendo a oportunidade de dizer tudo que queríamos por puro orgulho, mas por outro lado, às vezes é melhor se calar e fingir demência que tentar desabafar com alguém e ver esse alguém virar as costas e ignorar os seus sentimentos. Pensei: Foda-se, ele não precisa saber que sinto falta dele. Segue o baile.
Continua... o próximo capitulo sairá no dia 17 de Agosto.
1 Comentários